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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser vaiado nesta terça-feira (20) durante a abertura da 26ª edição da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e que reúne milhares de prefeitos de todo o país. Assim como em 2024, Lula enfrentou manifestações contrárias ao subir ao palco, ao iniciar sua fala e novamente ao encerrá-la.

O episódio marca o segundo ano consecutivo em que o chefe do Executivo federal é recebido com hostilidade por lideranças municipais, demonstrando o crescente desgaste de sua relação com prefeitos e gestores locais, especialmente diante da insatisfação com repasses federais e a lentidão no atendimento às demandas dos municípios.

Em seu discurso, o presidente afirmou que seu governo atende prefeitos de todas as siglas partidárias e tentou minimizar as vaias, mas não conseguiu esconder o desconforto diante da plateia. Lula ainda ironizou críticas feitas pelo presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, insinuando que este teria sido mais “brando” em governos anteriores, uma clara tentativa de desviar o foco da insatisfação generalizada que se fazia evidente no auditório.

O evento contou com mais de 14 mil participantes, entre prefeitos, vereadores, vice-prefeitos e secretários municipais, representando todas as regiões do Brasil. O tom político da Marcha, neste ano, reforçou o sentimento de frustração dos gestores locais com o Palácio do Planalto.

A repetição das vaias em dois anos consecutivos pode ser um termômetro da crise de credibilidade do governo Lula junto às bases municipais, um sinal preocupante para quem pretende manter apoio político em ano pré-eleitoral.

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