Estamos vivendo um tempo em que muitos querem estar no altar, mas com os pés no mundo. Justificam o pecado, normalizam o desvio, e distorcem a Palavra para caber em suas vontades. Consumo de drogas, festas seculares, envolvimento com práticas religiosas estranhas à fé cristã, tudo em nome de uma falsa liberdade. Mas a cruz de Cristo não se curva à carne. Ela exige morte para o mundo e vida para Deus. Não fomos chamados para agradar homens, mas para viver em santidade. A cruz não é símbolo, é sentença. E ela mata o velho homem para que Cristo viva em nós, como nos diz o texto de Gálatas 2.20.
O Evangelho não é um acordo entre Deus e o pecado. Ele é o poder que liberta, transforma e santifica. Como disse Spurgeon: “A graça que não muda minha vida não pode salvar minha alma.” A fé que não rompe com as trevas não glorifica a cruz.
A. W. Tozer alertou: “Cristianismo sem cruz é cristandade sem Cristo.” Chega de relativismo. E já basta de conveniência. Ou nós somos de Cristo, ou não somos. Negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-O (Lucas 9.23). Essa é a única estrada que leva à vida. Falo da vida eterna.
